Com o adiamento do julgamento sobre o uso de jogador irregular por parte do Atlético de Cajazeiras no Campeonato Paraibano, a defesa do Trovão Azul ganhou tempo para tentar livrar o clube de uma punição que indica a perda de 13 pontos, que resultaria no rebaixamento definitivo do clube na edição 2024 do Campeonato Paraibano.
O caso seria julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF (STJD), mas o processo foi retirado da pauta devido ao pedido de vistas por parte de alguns membros e procuradoria da entidade. Essa celeuma acontece devido às divergências nas informações sobre a irregularidade do zagueiro Pedro Bahia.
O jogador defendeu o Atlético de Cajazeiras em quatro partidas do Campeonato Paraibano de 2024. O São Paulo Crystal, então, identificou a suposta irregularidade, fez denúncia junto ao Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), informando que Pedro Bahia havia sido julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol de São Paulo e punido por 200 dias, por suposto envolvimento em manipulação de resultados.

Nos dois primeiros julgamentos, em primeira e segunda instância, o Atlético de Cajazeiras foi considerado culpado por utilizar o jogador de maneira irregular. O clube foi punido com a perda de 13 pontos, sendo considerado rebaixado no Campeonato Paraibano. Com isso, os atleticanos estão tentando inverter o resultado junto ao STJD, que deve voltar a ser reunir na próxima quarta-feira, com a intenção de apreciar definitivamente o processo.
O conflito de informações surgiu depois que o advogado Michel Asseff afirmou que a punição ao jogador não foi informada pela Federação Paulista, fato que induziu o Atlético de Cajazeiras a cometer o erro. Com isso, o jurista pediu a devolução dos pontos retirados nos primeiros julgamentos, recolocando, assim, o clube nas disputas da elite do Campeonato Paraibano
Caso o Atlético consiga êxito junto a STJD, o Pombal seria o clube rebaixado com a inversão do resultado. Por isso, o clube pombalense entro no caso como terceiro interessado. O advogado Michel Asseff tentou contestar esta possibilidade, mas o STJD aceitou as ponderações da defesa do Carcará.