A Perilima não participa das competições oficiais promovidas pela Federação Paraibana de Futebol (FPF) desde de 2023. O clube documentou a desistência da disputa da Segunda do Campeonato Paraibano daquele ano, não justificou a decisão e sumiu do mapa do futebol da Paraíba.
A reportagem do Arena Correio buscou contato com o presidente do clube, Jailton Oliveira, mas ele não atende as ligações e não responde às tentativas de contato nas redes sociais.
Empresário de vários jogadores importantes no futebol do Brasil e exterior, Jailton ajudou o clube a montar uma estrutura profissional, com centro de treinamento, comissão técnica permanente e dando vitrine a jogadores, a exemplo do atacante Fábio Lima, que, saindo da equipe, jogou pelo Campinense, ABC e, hoje, joga no futebol búlgaro.
A proposta era colocar futuros craques em outras praças brasileiras e, principalmente, em clubes do exterior. A meta do dirigente também era formar um time profissional para brigar pelas primeiras colocações na primeira divisão do estadual da Paraíba. O clube chegou a contratar o meia experiente Marcelinho Paraíba.
Os planos eram muitos, mas, repentinamente, a Perilima deixou de participar das competições de base, até não enviar representante para a reunião do Congresso Técnico da Segundona e ficar fora da disputa.
À época, a FPF manteve o regulamento e a tabela da disputa, contando com a Perilima e declarando o time derrotado por W.O. Consequentemente, o clube foi rebaixado para a terceira divisão estadual. Conforme o diretor de competições da FPF, Gustavo Trindade, o clube abandonou o futebol.
“Faz dois anos que o clube se afastou. Tomamos conhecimento que o presidente Jailton Oliveira estaria afastado do futebol, devido a um problema de saúde. A Perilima não mandou qualquer oficial à federação pedindo afastamento das competições”, disse.
Antes da era Jailton Oliveira, a Perilima, fundada em 8 de setembro de 1992, era administrada por Pedro Ribeiro Lima, mais conhecido como ‘Seu Pedro’; que cumulava a condição de presidente, treinador e jogador. A equipe era formada por seus funcionários de sua fábrica de sordas, na cidade de Campina Grande.
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Foto 1: Rafael Costa / Perilima