O ex-dirigente do Botafogo-PB, Breno Morais, e o ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol, Amadeu Rodrigues, voltaram a ser condenados no âmbito da Operação Cartola, que investigou manipulações de resultados no futebol paraibano, em 2018. A nova condenação foi proferida pelo juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal da Capital, nesta sexta-feira (10).

Breno Morais e Amadeu Rodrigues, além de José Renato de Albuquerque (ex-presidente da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol da Paraíba), foram condenados a dois anos e dois meses de prisão.

Outros envolvidos na investigação também foram condenados mais uma vez: Severino José de Lemos (membro da Comissão de Arbitragem) teve pena de dois anos de prisão. Adeilson Carmo Sales, Francisco de Assis da Costa, José Maria de Lucena, Josiel Ferreira da Silva e José Araújo da Penha, Antônio Carlos da Rocha, Antônio Umbelino de Santana, João Bosco Sátiro da Nóbrega e Tarcísio José de Souza também foram condenados.

Por outro lado, o juiz absolveu Lionaldo dos Santos Silva (presidente do Tribunal de Justiça Desportiva), Marinaldo Roberto de Barros (procurador do TJDF), Severino José de Lemos (pelo crime de falsidade ideológica), e os árbitros Adeilson Carlos, Eder Caxias e Josiel Ferreira da Silva, pelas denúncias de manipulação de resultados.

A Justiça também absolveu todos os réus pelo crime de organização criminosa.

Na sentença, as condenações foram substituídas por penas alternativas: prestação de serviço à comunidade, por sete horas semanais, e o pagamento de cinco salários mínimos para uma instituição de caridade.

Em setembro do ano passado, a Justiça havia condenados os investigados na Operação Cartola. Na época, os ex-dirigentes do Botafogo-PB, Alexandre Cavalcanti e Francisco Sales foram absolvidos.

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Foto 1: Nalva Figueiredo/Jornal CORREIO