A primeira semifinal entre Botafogo-PB e Serra Branca, que aconteceu nesse sábado, no Almeidão, foi marcada pela falta de intensidade dos dois times. Pelo lado do Belo, o técnico Moacir Júnior colocou o desgaste físico na maratona de jogos do time como justificativa pela má exibição da equipe.

O Alvinegro da Estrela Vermelha teve mais a bola, controlou melhor a partida e até chegou bem perto de marcar com Pipico, que chutou uma bola na trave, no segundo tempo. No entanto, o momento de melhor volume ocorreu com as entradas de Lucas Siqueira, Warley e Gustavo Poffo.

A entrada dos reforços deu uma outra cara ao time, assim como na goleada contra o Bahia. Só que, num dia pouco inspirado coletivamente, o Belo sucumbiu diante da estratégia defensiva do adversário.

“Um jogo que já sabíamos da dificuldade. Principalmente devido à sequência exorbitante (de jogos). Em 28 dias, nós fizemos nove jogos. É um pouco insano, mas é o calendário. A gente precisa fazer o trabalho. Dentro desse cenário, o time suportou muito bem, fisicamente. Tecnicamente, acaba influenciando, sim. Se você tem uma sequência muito forte, acaba atingindo a tomada de decisão. Nosso time fez um jogo organizado, mas quando quisemos agredir o adversário, nós tivemos dificuldade. Eu coloco muito isso na conta de uma sequência de jogos, de viagens”, avaliou Moacir.

Na próxima terça-feira, a maratona de partidas seguirá para o Botafogo-PB. O adversário será, novamente, o Serra Branca, pelo duelo de volta da fase semifinal. Um novo empate leva a decisão para as penalidades máximas. Quem vencer no tempo regulamentar se garante na final, contra Sousa ou Treze.

O confronto entre o Carcará do Cariri e o Belo acontecerá no Amigão, às 16h30.