A fase não é nada boa do lado rubro-negro de Campina Grande. O Campinense acumula três derrotas, dois empates e apenas uma vitória nesta edição do Campeonato Paraibano. O único resultado positivo, até então, veio na segunda rodada, contra o São Paulo Crystal, lanterna da competição.
Após ser derrotada para o CSP, dentro do estádio Amigão, na tarde desse domingo (25), a Raposa só não entrou na zona de rebaixamento do estadual devido à punição sofrida pelo Atlético de Cajazeiras, que, por conta de escalar o jogador Pedro Bahia de forma irregular por três partidas, perdeu 13 pontos.
Além da pressão por resultados positivos dentro das quatro linhas, os jogadores do Campinense também enfrentam enorme cobrança dos torcedores. Após o gol sofrido do Tigre, na reta final do jogo, gritos de ”time sem vergonha” foram proferidos nas arquibancadas do Amigão.
A crise do clube já se estende por algumas semanas. Após a derrota por 3 a 0 para o Sousa, na última rodada do Paraibano, integrantes de uma torcida organizada do time raposeiro protestaram dentro da sede do clube contra o presidente, Lênin Correia.
Necessidade de G-4 para vaga na Série D
Só com o Campeonato Paraibano previsto em seu calendário para este ano, o Campinense luta para afastar o perigo de rebaixamento e, consequentemente, tentar ainda brigar por uma vaga no G-4, que daria ao clube o poder de continuar brigando por uma vaga na Série D em 2025.
No entanto, os comandados do técnico Francisco Diá não dependem mais de si para se classificar. Com a campanha irregular até o momento, o Campinense viu o seu rival Treze, quarto colocado, abrir quatro pontos de diferença e dificultar ainda mais a vida do time raposeiro.
Caso não se classifique, será o segundo ano consecutivo em que a Raposa não será eliminada na primeira fase do Campeonato Paraibano e que, consequentemente, ficará com o calendário restrito à disputa do estadual.