O paraibano Joeferson Marinho vai sair de Paris não só com boas lembranças da medalha de prata que conquistou, mas também mais confiante do que pode fazer nos Jogos Paralímpicos de Paris.

O velocista ficou em terceiro lugar nos 100m da classe T12, com o tempo de 10s84 e ganhou sua primeira medalha de bronze paralímpica. No entanto, com a desclassificação do atleta turco Serkan Yildririm, a cor da medalha mudou e Joeferson ficou com a prata. O resultado alcançado pelo atleta pessoense fez com que ele recebesse a “benção” para os Jogos de Los Angeles 2028 de Yohansson Nascimento, vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e campeão dos 200m da classe T46 em 2012 e 2016.

“Em Los Angeles [Estados Unidos, sede dos Jogos de 2028], você vai mudar a cor dela. Pode ter certeza. Você vai ganhar daqueles caras”, disse Yohansson.

Depois de bater na trave em Tóquio 2020 ao ficar em quarto lugar, Joeferson Marinho mudou o seu pensamento para a disputa na capital francesa e não escondeu a felicidade em ter ficado entre os três melhores atletas do mundo da sua classe.

“Sensação muito boa de vir aqui representar o Brasil e conquistar medalha. Minha prova era muito difícil, vim com isso na cabeça, mas sem o pensamento de que iria conseguir. Na minha cabeça, tinha na cabeça que iria em busca da medalha, não sabia a cor. Hoje eu sou o terceiro melhor atleta do mundo da minha classe e estou bastante feliz por isso”, disse em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação.

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Foto: Marcello Zambrana/CPB