Aos 27 anos, Petrúcio Ferreira vai encarar seu terceiro Jogos Paralímpicos da carreira. Ao longo desses 12 anos de ciclo paralímpico, o paraibano conquistou cinco medalhas (duas de ouro, uma de prata e uma de bronze). O currículo recheado de conquistas e recordes traz uma responsabilidade maior para o velocista em Paris.
Além da pressão de conseguir o tricampeonato na prova dos 100m, as vitórias de Petrúcio fizeram com que ele se tornasse uma das referências do esporte paralímpico mundial. Para ele, isso traz uma exigência maior em relação ao seu desempenho na Paralimpíada de Paris.
“É uma responsabilidade que posso dizer que ao decorrer desses anos foi aumentando cada vez mais, chegar à terceira já não é tão fácil igual foi a primeira que foi o Jogos Rio 2016. A terceira já tem aquele gostinho diferente, um pouco mais de exigência, mais de cobrança porque o mundo inteiro já conhece o Petrúcio”, revelou.
Mesmo com a responsabilidade de conseguir a medalha de ouro nos 100m, Petrúcio vai buscar uma nova conquista na capital francesa. Pela terceira vez, o paraibano vai disputar a prova dos 400m. No Rio 2016, ele ficou com a medalha de bronze e em Tóquio 2020 com o bronze.
Isso é um desafio que eu propus para mim desde que eu comecei, em 2016, que é correr uma prova de 400m, mesmo sem muito treino, não sendo minha especialidade. O treino com 400m é completamente diferente. O trabalho, a logística de trabalho para poder treinar um pouco para ela. A gente pega os trabalhos que fazemos de 100m e tenta distribuir isso dentro da prova. Então eu estou indo para esse desafio, que é correr o 100m e em seguida o 400m.
Petrúcio estreia em Paris no dia 30 de agosto na fase classificatória dos 100m. No dia 06 de setembro, ele volta às pistas para a classificação dos 400m.
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Foto 1: Sérgio Montenegro/TV Correio