Petrúcio afirma que ouro nos Jogos de Paris foi o mais difícil da carreira
Tricampeão paralímpico foi um dos entrevistados do Correio Esporte, da TV Correio
22 de setembro de 2024

O paraibano Petrúcio Ferreira acredita que a conquista do ouro paralímpico nos Jogos de Paris 2024 foi o mais difícil da carreira. Com um ciclo prejudicado devido as lesões, o atleta viveu momentos de incerteza pré-competição, mas, mesmo assim, justificou o seu favoritismo e alcançou, pela terceira vez, o lugar mais alto do pódio em Paralímpiadas.

Em entrevista ao Correio Esporte, da TV Correio, Petrúcio relembrou os momentos de dificuldades passados antes da competição e ressaltou a importância do seu treinador, Pedrinho Almeida, na estratégia escolhida para superar as adversidades e conquistar o tri-paralímpico na França.

”Acabou que foi uma das medalhas mais difíceis da minha carreira. Ter buscado esse tri paralímpico é muito importante, porque eu tive uma temporada muito difícil com algumas lesões, alguns empecilhos que me impossibilitavam de estar entregando o meu melhor. Até mesmo quando eu cheguei lá, na competição, dias antes de competir, eu voltei a sentir uns desconfortos musculares. Teve noite que tive que tomar quatro injeções para aliviar as dores que estava sentindo na perna. Mas eu acreditei que tudo daria certo, e criamos uma estratégia de como eu teria que correr”, disse.

A conquista do tricampeonato paralímpico veio em grande estilo para Petrúcio Ferreira. Após encontrar dificuldades na semifinal, onde ficou na segunda colocação, o paraibano subiu de desempenho na final e conquistou o ouro com o tempo de 10s68, melhor marca dele na temporada, na classe T47 (deficiência nos membros superiores).

Petrúcio também foi campeão nos 100m das Paralimpíadas do Rio 2016 e Tóquio 2020, além de ter uma prata e um bronze nestas edições na prova dos 400 metros e outra prata no revezamento 4x100m misto no Rio.

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