Henrique Honorato foi convocado para defender a seleção brasileira masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Paris como uma espécie de “coringa”. O técnico Bernadinho escolheu o paraibano para ser o suplente, podendo atuar no caso de lesão de algum atleta.
A decisão de Bernardinho não foi por acaso. O treinador da seleção brasileira já pretendia usar Honorato nesta função. Uma prova disso foi durante a disputa da Liga das Nações. O paraibano que é ponteiro também foi convocado para ser suplente, mas na posição de líbero. Na época, a escolha do técnico causou surpresa, mas ele explicou à repórter da TV Globo, Lívia Laranjeira, que isso foi pensando em contar com um 13º jogador que fosse versátil.
“Olimpíadas se jogam com 12. Você não leva dois líberos, é um líbero só. O Maique é um rapaz espetacular, mas se eu não usar a VNL, que é a única competição que a gente tem, como um laboratório para os Jogos, não tem como. Se houver necessidade, um dos meus ponteiros tem que se transformar em líbero”, explicou.
Como líbero, Honorato só teve a oportunidade de entrar em quadra uma vez com a seleção brasileira. O paraibano esteve no jogo contra a França, que acabou eliminando o Brasil da Liga das Nações. Ele substituiu Thales, que teve um quadro viral, e conseguiu ter 42% de eficiência na recepção.
Atuando na sua posição de origem, Honorato vem se destacando com a seleção e em clubes. No ano passado, o atleta de 27 anos foi eleito o MVP (jogador mais valioso) dos Jogos Panamericanos de Santiago, onde conquistou a medalha de ouro com o Brasil. Já na Superliga Masculina 2023/2024, o ponteiro foi o maior pontoador do Joinville Vôlei, com 345 pontos, e o melhor sacador da equipe catarinense, com 37 aces.
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Foto 1: Klaudia Piwowarczyk