Anunciado oficialmente pelo Sousa na última terça-feira (7), o técnico Francisco Diá assumiu o comando do Alviverde para esta sequência de temporada pela Série D do Campeonato Brasileiro. Com uma vasta experiência dentro do futebol, inclusive na Paraíba, o profissional chega com a missão de fazer o Dino alcançar a primeira vitória na competição e embalar. Para isso, o novo treinador enumerou pontos fortes da equipe sousense.
Há 30 anos a frente do comando técnico de times brasileiros, este é o 23º clube do treinador potiguar. Entretanto, não é a primeira vez que Diá está a frente de uma equipe paraibana. Em cinco temporadas nos gramados do estado, ele comandou o Campinense, onde conquistou o bicampeonato paraibano em 2015 e 2016. Também em 2016, alcançou o vice-campeonato na Copa do Nordeste com a Raposa. Além do Rubro-Negro, ele assumiu o Botafogo-PB em duas temporadas. Com o Belo, foi campeão da Copa Paraíba, em 2010.
Agora, no Dinossauro do Sertão, a missão é com o sonhado acesso à Série C. Mas, para isso, o técnico precisa recuperar o bom desempenho que acompanhou o time no início da temporada e que, no começo da Série D, está aquém do esperado. Em três jogos, o time empatou um e perdeu dois. Embora, de acordo com ele, o Alviverde tem uma base forte e jogadores os quais conhece bem o trabalho.
O Sousa tem uma base muito forte que vinha do ano passado. Tem o Fuso, que é um grande goleiro. Tem o Marcelo Duarte que dispensa comentários. Inclusive talvez eu fosse um dos responsáveis pela saída de Marcelo quando tive aqui, porque levei ele para a Série C. Tem Luís Henrique, que não foi bicampeão aqui, mas foi um jogador que eu lancei pelo Ferroviária, inclusive foi indicação minha na época. Tem o Diego Viana que veio para reforçar. Tem o Diego Ceará que por onde passou foi artilheiro, e aqui não foi diferente. Então, tem uns oito ou dez jogadores que trabalharam conosco. Claro que você precisa de alguns jogadores dando aquela característica que cada treinador… O nosso treinador que saiu, o Paulo, quero parabenizar ele pelo grande trabalho que ele fez aqui, de ser campeão. Fazer essa equipe jogar. Possa ser que tenha até uma característica diferente da minha, e a gente precisa de alguns jogadores também que venham somar com esses aqui, disse.
Com uma grande passagem por clubes do nordeste, o técnico passou por clubes como Altos-PI, onde realizou seu último trabalho, além de Alecrim, ABC, São Gonçalo-RN, Ferroviário, Icasa e Sampaio Corrêa. Toda essa experiência no futebol contribui para um bom conhecimento de atletas e de novos talentos para o Dino. Em sequência, mesmo elogiando a boa qualidade do grupo, não descartou a possibilidade de ir em busca de jogadores no mercado caso seja necessário, reforçando a capacidade do Dinossauro em reverter a situação.
Eu venho vendo no elenco, hoje, talvez, o elenco tenha muitos jogadores de velocidade, uma equipe que tem uma transição muito rápida. Tem algumas lesões no grupo. E alguns jogadores que gente vai ter algum pensamento de trazer. Jogadores como meia. Sou favorável a jogar muito como meia. Eu trabalho de uma forma que eu gosto de marcar pressão no campo do adversário. Futebol bem ofensivo. E, muitas vezes, gosto de jogar com a característica do adversário. Então, dentro disso aí, aonde houver alguma carência, alguma posição que falte no estilo que a gente goste, a gente vai querer sim. Mesmo com a dificuldade que é contratar nesse momento. Mas o Sousa tem um elenco muito forte e capaz de reverter essa situação, concluiu.
O primeiro desafio do treinador com o Sousa acontecerá no próximo domingo (11), contra o Ferroviário. O Alviverde entra em campo com o objetivo de conquistar a primeira vitória na competição. A bola rola às 16h30, no estádio Marizão, pela quarta rodada do campeonato.