Com três partidas restantes no Campeonato Paraibano de 2024, o time do Campinense vive a realidade da luta contra o rebaixamento. A Raposa, que já foi campeã estadual em 23 oportunidades, soma apenas cinco pontos, ocupando a oitava colocação, depois de seis partidas. Sem outra saída, o presidente Lênin Correa optou por manter o técnico Francisco Diá, mesmo com algumas ressalvas ao trabalho que está sendo feito à beira do gramado.
O mandatário rubro-negro entende que o formato da disputa estadual não permite que, restando poucas rodadas, o comando técnico seja alterado, ainda mais com o respaldo e a história que Diá tem no clube.
“Para ser bem sincero, a comissão técnica continua prestigiada, pois não tem o que se fazer. Em uma competição de tiro curto, com nove partidas, a gente não pode estar fazendo experiência demitindo técnico por conta de circunstância do campeonato”, afirmou o presidente.
Apesar de bancar Diá, Lênin criticou a montagem do elenco para a curta temporada.
“Houve, sim, o equívoco na montagem do elenco por parte dele. Mas não podemos ficar fazendo esse tipo de análise. Diá tem serviços prestado aqui. Agora é acabar o campeonato do jeito que começou. O técnico tem que passar confiabilidade para todos nós diretores”, afirmou.
O presidente do Campinense confirmou que os salários dos jogadores, da comissão técnica e dos funcionários do clube estão em dia.
Nesta quinta-feira, a Raposa vai enfrentar o Nacional de Patos no Amigão, às 20h15, na abertura da 7ª rodada do Campeonato Paraibano. Caso não vença o confronto contra o Canário do Sertão, e o São Paulo Crystal vença o CSP, o Rubro-Negro pode acabar a rodada dentro da zona de rebaixamento.