Bicampeão paraibano, ídolo botafoguense, bom marcador e sinônimo de raça. Esse foi Hércules como atleta profissional do futebol. A missão segue dentro desse mesmo universo, só que, agora, à beira do gramado, como técnico do Nacional de Patos.
Cearense da cidade Solonópole, Hércules se aposentou do futebol em 2023 e agora encara o desafio de ser treinador. No Canário do Sertão, ele chegou para ser auxiliar de Michel Lima, que pediu rescisão contratual ao clube. Restando duas rodadas, a direção nacionalina apostou numa opção prática e que foi bem aceita pelo elenco.
Experiência no futebol paraibano não é um problema para Hércules. Foram dois estaduais disputados pelo Botafogo-PB, em 2013 e 2014, e dois títulos conquistados. O primeiro deles, inclusive, marcando o gol do título, contra o Treze, no Amigão, encerrando um jejum de nove anos sem conquistas do Belo.
Agora como comandante técnico, pelo Nacional de Patos, ele quer usar toda essa bagagem no futebol para resgastar a confiança dos atletas. O Canário do Sertão já está há quatro partidas sem vencer, mas ainda briga pela classificação.
“A gente tem que trabalhar bastante o mental. A gente sabe que o tático, o técnico e o físico são importante, mas o mental também ajuda bastante. Começamos bem a competição, e isso nos trouxe confiança, com três vitórias, nove pontos, invictos e na liderança. Mas, devido aos últimos jogos, com quatro partidas sem vencer, essa confiança do início precisa ser readquirir. A gente espera corresponder e dar uma resposta, porque só depende da gente”, explicou.
A estreia de Hércules sob o comando do Nacional de Patos acontece neste domingo, no José Cavalcanti, a partir das 17h. O Canário do Sertão soma 10 pontos, está na quinta colocação e segue vivo na busca pela classificação para a próxima fase.