O presidente Augusto Melo e o executivo Fabinho Soldado querem dar mais uma chance para o técnico António Oliveira no Corinthians, mas a pressão está muito grande.
António Oliveira está ameaçado depois da derrota para o Internacional por 1 a 0. O Timão entrou na zona do rebaixamento.
Augusto Melo e Soldado querem a permanência de António até o jogo contra o Athletico-PR, no domingo. Mas essa decisão vai passar por alguns fatores.
A diretoria quer entender se o técnico acredita de verdade numa reação. O português se mostrou abatido em entrevista coletiva, apesar de tentar passar confiança.
“Controlo o que é minha decisão apenas. As decisões enquanto treinador, área técnica. O que discutem na direção não compete a mim. A mim me compete trabalhar, sei o que estou fazendo. Sou teimoso para caramba, com ajustes no mercado vamos ficar mais fortes. Perdemos pontos no primeiro turno, agora é descansar e pensar no jogo contra o Athletico”, disse António.
Fabinho Soldado vai conversar com António e os auxiliares nesta quinta-feira (20). A ideia é sentir se o treinador está disposto a reverter essa situação.
Outra preocupação é o elenco. Os jogadores gostam do trabalho do técnico, porém, um fato novo poderia ajudar na reação. O executivo quer medir essa temperatura do vestiário.
Se o sentimento for de que António Oliveira está firme, o Corinthians deve mantê-lo, apesar da pressão da torcida, conselheiros e até de parte da diretoria.
Augusto Melo e Fabinho Soldado creem que o time poderia render mais agora, mas admitem a montagem errada do elenco e preparam reforços para o segundo semestre.
A expectativa de António é ganhar tempo. O português crê que seria injusto ter roído o osso para sair antes do “filé” chegar.
O Corinthians tem limitações financeiras, mas está disposto a investir mesmo assim. Nomes como Tadeu (Goiás) e Hugo Souza (Flamengo), Walace (Udinese), Hernani (Parma), Lucas Evangelista (Red Bull Bragantino) e Erick Pulga (Ceará) estão na mira.