Paulista em terras paraibanas, formada em Jornalismo pela UFPB. Apaixonada por esportes, especialmente, pelo futebol.
O Brasil foi escolhido para a ser a sede da Copa do Mundo Feminina que vai ser disputada em 2027. Com o tema “Uma escolha natural”, a candidatura brasileira desbancou a candidatura conjunta de Bélgica, Holanda e Alemanha.
No plano apresentado pela Confederação Brasileira de Futebol e todo o grupo que faz parte da construção da candidatura, foi destacado, que além de toda a estrutura que o país já tem por conta da Copa do Mundo de 2014, o país pretende implantar um legado significativo para o desenvolvimento da modalidade.
Historicamente, o Brasil sempre teve muito peso no futebol feminino. Nomes como Marta, Formiga, Cristiane, Sissi e de tantas outras jogadoras ajudaram a construir a tradição no país na modalidade. No entanto, com a Copa do Mundo Feminina temos a oportunidade de fortalecer ainda mais de forma coletiva.
O Brasil já provou que tem um celeiro de talentos que revela grandes jogadoras. Com a Copa do Mundo Feminina poderemos ter a oportunidade de alavancar a modalidade de uma forma nunca antes vista nestes mais de 40 anos que o futebol deixou de ser proibido para as mulheres.
Com todos os olhos do mundo voltados para o nosso país, teremos a chance de incentivar a ida do público aos estádios nos jogos da modalidade, propagar o esporte nas escolas e locais públicos, de melhorar o trabalho de cobertura e transmissão e, o principal, desenvolver a organização das competições e avançar nas condições de estrutura para as jogadoras e clubes.
Para isso, é preciso um esforço de todos. Que a alegria de sediar uma Copa e os planos para o legado não fiquem só no papel. Entidades que organizam o futebol, poder público e o setor privado devem unir forças para que consigamos fazer o maior mundial de todos.
É claro que torcemos para que o Brasil ganhe a sua primeira Copa do Mundo dentro de casa. Mas, no fim de tudo, o que será mais importante é poder ver que o futebol feminino finalmente poderá se desenvolver com todo o potencial que o país já provou ter.