Radialista e designer gráfico, apaixonado pela família e pelo futebol de base e amador
Você já teve o sonho de ser jogador profissional? Fomos até a arena Apcef, casa do Benfica Futsal, para perguntar aos atletas sub-7 e sub-8 quem tem esse sonho e quais jogadores eles admiram.
O sonho de se tornar jogador de futebol começa na infância, quando os olhos brilham diante dos estádios lotados, dos seus ídolos e de seu clube de coração.
A realização dessa meta é mais do que apenas alcançar fama e fortuna. É também sobre o amor profundo pelo jogo e a busca pela excelência atlética. Os técnicos de futebol infantil ajudam os alunos a realizar seus sonhos fornecendo orientação, suporte e treinamento. Eles criam um ambiente onde as crianças podem desenvolver suas habilidades e paixão pelo esporte, além de transmitir valores como trabalho em equipe e determinação. Esse papel é crucial na orientação dos sonhos dos alunos e da capacitação para que eles persigam seus objetivos no esporte.
“Ajudar eles a acreditar realmente que eles têm o potencial para isso e por isso a gente vai motivando e incentivando. Deixando bem claro que ser jogador não pode ser apenas bom na quadra tem que ser bom em casa com os pais, no relacionamento com os pais, com os colegas, na escola. Então agrega muita coisa mas sempre deixa claro que esse sonho é possível sim”, disse Mário Enrick, técnico do Benfica.
Quem também está sempre ao lado do atleta são os pais. Eles desempenham um papel fundamental na orientação dos sonhos de seus filhos, apoio e estímulo ao longo do caminho. Parte deles também o respeito pelas escolhas individuais e pelo espaço para crescer no esporte.
“A gente sabe que eles tem esse desejo, mas como são crianças muito pequenas ainda a gente tenta atrelar esse desejo deles a uma rotina de esporte. Para que eles aprendam a ter esse convívio com outras crianças, aprendam a lidar com as frustações da derrota, as alegrias da vitória. Para que no futuro sejam pessoas equilibradas e emocionalmente felizes”, comentou Isaac Hamilton, pai de Antônio e Heitor.
No final, cuidar dos sonhos dos filhos é um ato de amor e de dedicação. É acreditar, persistir e nunca desistir, mesmo quando se tem obstáculos.
“Sempre gostei de futebol. Ter um filho que joga futebol é um prazer para mim. Meu prazer é viajar com eles, fazer a família se encontrar nos jogos, fazer amigos nas quadras, sempre tentando mostrar que é uma parte educacional e familiar. A família tem que está dentro do esporte”, disse Fernando Muniz Pai de Fernandinho
E embora nem todos que sonham em se tornar jogadores profissionais consigam alcançar esse objetivo, o verdadeiro valor está na jornada, nas lições aprendidas, nos amigos feitos e nas memórias criadas ao longo do caminho. Porque, no final das contas, o verdadeiro sonho é viver uma vida em que se faz o que se ama, independentemente do resultado final.