No currículo, duas medalhas olímpicas. A mais emblemática de todas foi conquistada há 24 anos, quando, ao lado de Claudinei Quirino, Vicente Lenilson e Edson Luciano Ribeiro, ele conquistou a medalha de prata mais vibrante do esporte brasileiro, no revezamento 4x100m em Sydney-2000. O ex-atleta olímpico André Domingos visitou o primeiro dia de disputas do Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-16, na Vila Olímpica Parahyba.
“É um prazer imenso. A gente precisa massificar o nosso esporte, e para massificar, tem que trazer referências para que os jovens possam conhecer. As referências precisam estar nesses lugares para que possamos dar conselhos, uma palavra de incentivo, de não desistir e de continuar em busca do sonho”, enfatizou.
A competição reúne 841 atletas, com idades entre 13 e 15 anos, representando 147 clubes de 19 estados do Brasil e do Distrito Federal. André Domingos, com duas conquistas olímpicas – em Atlanta-1996 e Sydney-2000 –, é tido como uma inspiração para os jovens atletas.
“É importante continuar construindo as suas paredes, até chegar à altura do telhado. Quando você atinge a altura do telhado, eu vejo isso como uma medalha pendurada no pescoço, não importa a cor. Tijolo por tijolo, você ergue a parede, cobre o telhado e já pode se consagrar campeão”, concluiu.
O quarteto brasileiro conquistou a prata com o tempo de 37s90. Esse recorde sul-americano foi mantido por quase duas décadas, até ser superado na final do Mundial de Doha, em 2019, quando o Brasil terminou em quarto lugar com 37s72. A equipe olímpica de Sydney, treinada por Jayme Netto em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, também contava com Claudio Roberto Sousa, que correu na semifinal, e Raphael Raymundo de Oliveira, como reservas.