Ancelotti diz a time que deixará Real e CBF espera reunião para saber quando
Ao mesmo tempo em que deseja Ancelotti, a CBF mantém como alternativa a contratação do português Jorge Jesus, do Al Hilal
Folhapress
28 de abril de 2025

O técnico Carlo Ancelotti já avisou aos jogadores do Real Madrid, antes da final da Copa do Rei, que deixará o clube. A perspectiva era ao final da temporada. Mas a CBF trabalha com a informação de que uma reunião nesta segunda-feira (28) pode acelerar o processo. O plano é contratá-lo para a seleção.

Segundo apurou a reportagem, a ideia inicial do italiano era ficar até o fim do Campeonato Espanhol – a última rodada será em 25 de maio.

Só que a derrota de sábado diante do Barcelona pode mudar os planos do clube. A cúpula da CBF aguarda os próximos passos e vive a expectativa para o que pode acontecer a partir desta segunda-feira na Espanha.

A sinalização de saída é o momento aguardado pelo presidente Ednaldo Rodrigues para avançar na negociação com o principal alvo para comandar o Brasil. Na perspectiva da CBF, é crucial fechar a tempo da convocação a seleção para a próxima data Fifa, em junho. A lista será enviada em meados de maio.

Ao mesmo tempo em que deseja Ancelotti, a CBF mantém como alternativa a contratação do português Jorge Jesus, do Al Hilal.

O Real Madrid já estuda possibilidades para comandar o time no Mundial de Clubes, em junho. O plano A é ter no torneio o treinador da temporada 2025/26 – Xabi Alonso, do Bayer Leverkusen, é o favorito.

Caso não consiga fechar com o ex-volante, há a possibilidade de ir ao Mundial com um interino. Santiago Solari e Raúl, ambos também ex-jogadores do clube, seriam as principais opções.

Depois da derrota na prorrogação para o Barça, no sábado, Ancelotti foi indagado sobre a continuidade no Real Madrid:

“Isso será um tema das próximas semanas, não desta segunda-feira (28)”.

Pessoas próximas a Ednaldo têm aconselhado o dirigente a preencher logo o espaço de técnico da seleção, aberto desde a demissão de Dorival Júnior, no fim de março. O treinador não resistiu à goleada por 4 a 1 diante da Argentina.

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Foto: EPA/Juanjo Martin

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